No cenário de uma emboscada na cidade de Barra do Corda, um sargento da Polícia Militar foi brutalmente assassinado e carbonizado. O crime, ocorrido em circunstâncias misteriosas, agora desencadeou uma intensa investigação por parte da Polícia Civil, revelando possíveis conexões com um amplo esquema de grilagem de terras.

As autoridades descobriram que, por trás do aparente conflito de terras, existe um complexo esquema de grilagem, envolvendo grileiros não apenas locais, mas também de outros estados. Esses indivíduos, especializados em apossar-se ilegalmente de propriedades, parecem estar dispostos a recorrer a medidas extremas para alcançar seus objetivos.

Um dos principais suspeitos nesse intrincado caso é um fazendeiro conhecido apenas como “Evangelista”. Segundo informações preliminares, ele teria contratado policiais militares como jagunços para realizar uma desapropriação sem ordem judicial na última sexta-feira, precisamente em Barra do Corda. As autoridades estão em busca do fazendeiro, que é considerado foragido neste momento.

O filho do fazendeiro, identificado como Evangelista Filho, surgiu como outro personagem central nesse enredo sombrio. Além de ser apontado como gerente de um grupo de paraibanos envolvidos no caso, ele também era o vigia das terras onde a desapropriação ilegal ocorreu. Nesta quarta-feira, Evangelista Filho se apresentou à polícia, adicionando mais complexidade às investigações. Não é a primeira vez que ele enfrenta as autoridades, já tendo sido preso anteriormente por caça e porte ilegal de armas de fogo.

Os policiais militares envolvidos na operação ilegal de desapropriação estão sob custódia e enfrentam não apenas a possibilidade de responder por suas ações criminosas, mas também a ameaça de expulsão da corporação. As acusações incluem não apenas participação em uma operação sem respaldo legal, mas também a séria suspeita de formação de milícia.