Pacificado. Este é o comentário nos bastidores do Ministério Público sobre a formação da lista tríplice que define o próximo procurador-geral de Justiça.

A consulta entre promotores e procuradores acontece na primeira quinzena de maio.

Apesar de pelo menos oito nomes demonstrarem interesse no posto, uma costura já está sendo feita pelo governador Carlos Brandão, que tem adotado, desde sua eleição ao Palácio dos Leões, uma postura conciliadora e de unidade pelo progresso do Estado e suas instituições.

Danilo Castro, ligado ao atual procurador-geral, Eduardo Nicolau, seria o nome previamente escolhido para a sucessão deste último.

Antes da articulação em torno da já famosa pacificação no Ministério Público, naturalmente apareceram os seguintes nomes: Raimundo Nonato, Francisco Barros e Luiz Gonzaga (ex-procuradores chefes), além dos promotores Augusto Cutrim, Márcio Tadeu, José Márcio e Rita Baptista.

A capacidade aglutinadora de Carlos Brandão fica evidente quando o governador consegue, na base do diálogo, encontrar soluções para conflitos

No Tribunal de Justiça, articulação em torno do nome do desembargador Froz Sobrinho foi o último exemplo do êxito desse processo pacífico do chamado brandonismo, quando os movimentos nos salões do Palácio dos Leões fizeram a desembargador Nelma Sarney desistir de entrar na disputa contra Sobrinho.