O programa “Trânsito Livre”, implementado pelo prefeito Eduardo Braide (PSD) como uma promessa de melhoria na mobilidade urbana em São Luís, acabou se tornando um grande desastre.

O que era para ser uma iniciativa de destaque acabou por se tornar motivo de críticas e descontentamento por parte dos cidadãos.

As avenidas que receberam intervenções no âmbito do programa tornaram-se palco de sucessivos problemas, trazendo consigo uma onda de caos e insatisfação popular.

Desde as proximidades da Uema, onde uma intervenção no retorno resultou no aumento de alagamentos na região da Cidade Operária, até a Avenida Colares Moreira, retalhada do Calhau ao Renascença para obras que se arrastam até outubro, os transtornos têm sido evidentes e constantes.

Um dos principais pontos levantados pelos críticos é a falta de planejamento nas intervenções. O programa, que deveria reduzir o tempo gasto no trânsito, parece ter alcançado o efeito oposto.

Eduardo Braide, em seu discurso inicial, destacava a importância de proporcionar uma circulação mais fluida nas vias da cidade.

No entanto, a realidade tem sido marcada por congestionamentos e transtornos constantes para os motoristas e pedestres.

A situação ganha contornos ainda mais preocupantes diante do contexto eleitoral. Com a tentativa de reeleição no horizonte, Braide vê sua popularidade abalada em um momento crucial.

O que antes parecia uma base sólida de apoio, agora enfrenta rachaduras significativas.

A administração municipal, ao invés de conquistar a confiança e o respaldo da população, encontra-se em uma posição delicada, na qual cada falha do programa “Trânsito Livre” representa um golpe na credibilidade do prefeito.