Edilázio Júnior, suplente de deputado federal e presidente estadual do PSD, foi exonerado de seu cargo na Petrobras após ser alvo da Operação 18 Minutos, que investiga uma rede de corrupção envolvendo magistrados, advogados e políticos no Maranhão.

A operação revelou um esquema milionário de manipulação de decisões judiciais que favorecia o grupo, permitindo saques de valores exorbitantes em tempo recorde, como o caso de um alvará de 14 milhões de reais retirado em apenas 18 minutos.

O ministro João Otávio de Noronha, do STJ, ordenou o afastamento de diversos envolvidos, incluindo desembargadores e juízes do Judiciário maranhense.

Edilázio, que assumiu um cargo de assessor especial da presidência da Petrobras em janeiro deste ano, passou a usar tornozeleira eletrônica após a operação. Sua exoneração da estatal, onde tinha acesso a informações privilegiadas e participava de reuniões estratégicas, ocorreu recentemente, mas a Petrobras não divulgou oficialmente a causa ou a data exata de sua demissão.

A relação de Edilázio com o esquema se dá, em parte, por seus laços familiares, sendo ele genro da desembargadora Nelma Sarney, também afastada pelo STJ.