O julgamento de Daniel Alves tomou um rumo surpreendente, com duas testemunhas afirmando terem sido vítimas de assédio por parte do réu antes do estupro ocorrido em uma boate de Barcelona em 2022.

Durante a audiência nesta semana, uma amiga e uma prima da vítima que apresentou as acusações contra Daniel Alves relataram ao tribunal que foram abordadas pelo jogador na boate. Ambas as testemunhas afirmaram que foram convidadas para a área VIP, onde o ex-jogador se encontrava com um amigo.

Os depoimentos das testemunhas detalharam que Daniel Alves teria apalpado e flertado com elas antes do ocorrido que resultou nas acusações de estupro. Essas revelações trouxeram à tona uma nova perspectiva sobre o comportamento do ex-atleta naquela noite.

Daniel Alves, que está sob prisão preventiva desde janeiro do ano passado, inicialmente negou qualquer envolvimento sexual com a mulher que o acusa. Posteriormente, admitiu uma relação consensual no banheiro da boate, justificando sua negação inicial como uma tentativa de proteger seu casamento.

O cerne do julgamento no Tribunal Provincial de Barcelona gira em torno da natureza dessa relação: consensual ou forçada.

O promotor público acusa Daniel Alves de ter forçado a vítima a ter sexo sem o uso de preservativo, buscando uma sentença de 9 anos de prisão e uma indenização de 150.000 euros à vítima.

O depoimento crucial veio da prima da mulher, que afirmou que a vítima não havia beijado Daniel Alves antes de deixar a área pública da boate.

Além disso, a prima não tinha conhecimento de que estavam se dirigindo ao banheiro onde o estupro supostamente ocorreu quando Daniel Alves insistiu em mudar de local.

A mulher, aparentemente devastada, revelou à prima que o ex-jogador a machucou e ejaculou dentro dela.