A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), está perto de elucidar o assassinato do empresário Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como “Pacovan”.

As investigações avançaram significativamente nos últimos dias, especialmente após os depoimentos da viúva e do filho da vítima, prestados no início desta semana.

Pacovan foi executado a tiros na tarde de 14 de junho, uma sexta-feira, no interior do posto Joyce (antigo Cavalo de Aço), de sua propriedade, localizado na entrada do município de Zé Doca (MA). Durante o ataque, o motorista e segurança do empresário foi baleado no abdômen, mas sobreviveu.

As investigações iniciais indicaram várias possibilidades de autoria intelectual do crime. Uma das principais suspeitas recai sobre uma ex-funcionária de Pacovan, que atuava como “laranja” e recebia grandes quantias de dinheiro em sua conta bancária, transferidas pela vítima.

A Polícia Civil também verificou informações sobre o veículo usado no crime, um Siena preto. O carro, que foi incendiado após o assassinato, não era roubado. A proprietária do veículo, que reside no Ceará, foi ouvida e afirmou ter vendido o carro a uma pessoa, que posteriormente o repassou a outra. A Polícia Civil do Ceará está rastreando essas transações para ajudar na investigação.

De acordo com os depoimentos, o autor ou autora intelectual do crime forneceu informações privilegiadas aos executores. Os três homens que estavam no veículo – dois dos quais desceram e atiraram em Pacovan – sabiam que o empresário estava indo para Zé Doca. A ex-funcionária de Pacovan, que foi interrogada e deu um depoimento com algumas inconsistências, teria se comunicado com ele pelo celular.

Os pistoleiros chegaram ao posto Joyce apenas seis minutos depois de Pacovan, sugerindo que tinham informações precisas sobre seus movimentos. As autoridades esperam esclarecer o caso nos próximos dias, avançando na investigação e identificando todos os envolvidos na execução de Josival Cavalcanti da Silva.