A polêmica em torno das declarações de Sayid Tenório, militante do PCdoB, que ironizou uma mulher israelense supostamente sequestrada e vítima de um crime grave, tem gerado discussões sobre as ações a serem tomadas pelo partido.

O caso veio à tona após Tenório, em suas redes sociais, fazer comentários deploráveis insinuando que as marcas de sangue na roupa da mulher eram uma “marca de merda,” acompanhados por emojis sorridentes.

O jornal Estadão procurou o PCdoB em busca de esclarecimentos sobre o futuro de Tenório dentro do partido, particularmente considerando seu histórico de militância e sua conexão com o ex-deputado Márcio Jerry, também do PCdoB.

O partido, em resposta, afirmou que “episódios como esse serão tratados de acordo com as normas estatutárias.” No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre quais medidas exatas serão tomadas em relação ao incidente.

Além de sua afiliação partidária, Sayid Tenório é um historiador e atua como vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina. Antes do incidente, ele ocupava um cargo na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados, presidida por Márcio Jerry. Anteriormente, ele trabalhou no gabinete do deputado maranhense em um cargo comissionado até o último dia 25, com um salário bruto mensal de R$ 21 mil, um dos mais altos da Câmara.