Durante o Congresso Conservador CPAC em Belo Horizonte, deputados federais acusaram a relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de 8 de janeiro, Eliziane Gama (PSD), de parcialidade nas investigações. Alegam que Gama beneficiou seus familiares com cargos públicos durante o andamento da CPMI.

De acordo com o deputado federal André Fernandes (PL-CE), no mesmo dia em que Eliziane apresentou o plano de trabalho da CPMI, sua irmã foi nomeada para comandar a Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do Maranhão. Posteriormente, quando Gama conseguiu aprovar a convocação do hacker Walter Delgatti Neto, seu esposo assumiu a presidência do Serviço Geológico do Brasil (SGB), uma empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com remuneração superior a R$ 27 mil.

As declarações de Fernandes ocorreram durante o CPAC, onde também mencionou financiamento de ônibus por facções criminosas cearenses para o tumulto em Brasília em janeiro. Além disso, afirmou que um indivíduo envolvido na tentativa de colocar uma bomba próxima ao aeroporto de Brasília teria recebido uma quantia considerável de um traficante ligado a líderes de facções criminosas brasileiras.

O Deputado Filipe Barros (PL-PR) destacou a urgência em combater as narrativas impostas pelo PT para criminalizar o movimento de direita e acusou Lula de desejar monopolizar as manifestações de rua e desmantelar o bolsonarismo. Barros fez um apelo para que os conservadores voltem às ruas de forma pacífica.