A reeleição do prefeito Dr. Julinho (Podemos) em São José de Ribamar, apenas uma semana atrás, com 51.719 votos (54,27%), foi rapidamente seguida por uma medida que tem gerado indignação. O Decreto nº 6.488, publicado no diário oficial nesta quarta-feira (16), anunciou uma série de restrições administrativas com o objetivo de conter despesas na administração pública municipal.

Essas ações, criticadas como um “pacote de maldades”, foram apresentadas como essenciais para o equilíbrio financeiro do município, mas têm sido vistas como um golpe nas famílias ribamarenses.

Entre as medidas estão a suspensão temporária de gratificações, diárias, treinamentos, eventos e até obras públicas financiadas com recursos próprios. Embora Dr. Julinho defenda as ações como necessárias para garantir a sustentabilidade econômica da cidade, muitos apontam que a suspensão de obras e o congelamento de nomeações podem frear o desenvolvimento social e econômico local. Com obras paralisadas, a infraestrutura da cidade pode sofrer, o que pode prejudicar os setores que dependem de investimentos públicos, além de comprometer o bem-estar da população.

Outro ponto alarmante do decreto é a limitação do horário de funcionamento dos órgãos municipais, que passarão a operar de segunda a sexta, das 8h às 14h. Isso representa uma redução significativa na acessibilidade dos serviços públicos, especialmente para cidadãos que dependem desses serviços em horários mais flexíveis. Setores essenciais como saúde e fiscalização terão funcionamento preservado, mas a redução nas demais áreas levanta preocupações sobre a eficiência da gestão pública.

 O impacto negativo pode ser duradouro, afetando a capacidade de São José de Ribamar em responder às necessidades de sua crescente população.

No link abaixo, você confere as críticas do jornalista e morador de São José de Ribamar, Matias Marinho, sobre o lamentável episódio, considerado como uma espécio de estelionato eleitoral.

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