Indefinição do MDB em São Luís provoca êxodo de pré-candidatos à Câmara de Vereadores
Esta indefinição levanta questionamentos sobre qual palanque o partido irá apoiar
Por Antônio Padilha
De O Jogo do Poder, em São Luís
Publicado em
02
de
abril
de
2024
Atualizada em
02/04/2024 : 13h04
A incerteza em torno do posicionamento do MDB nas eleições deste ano em São Luís gerou um esvaziamento significativo do partido entre os pré-candidatos à Câmara de Vereadores.
No centro desse impasse está a disputa pela liderança local da legenda, que até recentemente estava sendo estruturada por Orleans Brandão, secretário de Estado Extraordinário de Assuntos Municipalistas e filho do presidente estadual do partido, o empresário Marcus Brandão, este último irmão do governador Carlos Brandão.
Entretanto, a imposição do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, em entregar o controle do partido em São Luís ao deputado federal Cléber Verde, gerou uma atmosfera de incerteza sobre o rumo político do MDB na capital maranhense.
Esta indefinição levanta questionamentos sobre qual palanque o partido irá apoiar: o de Eduardo Braide ou Duarte Júnior.
Diante desse cenário nebuloso, os 25 pré-candidatos à Câmara de Vereadores, anteriormente filiados ao MDB, decidiram migrar em bloco para o partido Progressista.
Essa movimentação visa formar uma chapa coesa que almeja conquistar quatro cadeiras no legislativo municipal.
Enquanto isso, Cléber Verde se encontra em uma corrida contra o tempo para reconstruir o MDB em São Luís, que ficou praticamente esvaziado.
Sua maior dificuldade reside em encontrar lideranças dispostas a aceitar um papel secundário em apoio ao seu filho, que concorrerá a uma vaga na Câmara Municipal.