A incerteza em torno do posicionamento do MDB nas eleições deste ano em São Luís gerou um esvaziamento significativo do partido entre os pré-candidatos à Câmara de Vereadores.

No centro desse impasse está a disputa pela liderança local da legenda, que até recentemente estava sendo estruturada por Orleans Brandão, secretário de Estado Extraordinário de Assuntos Municipalistas e filho do presidente estadual do partido, o empresário Marcus Brandão, este último irmão do governador Carlos Brandão.

Entretanto, a imposição do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, em entregar o controle do partido em São Luís ao deputado federal Cléber Verde, gerou uma atmosfera de incerteza sobre o rumo político do MDB na capital maranhense.

Esta indefinição levanta questionamentos sobre qual palanque o partido irá apoiar: o de Eduardo Braide ou Duarte Júnior.

Diante desse cenário nebuloso, os 25 pré-candidatos à Câmara de Vereadores, anteriormente filiados ao MDB, decidiram migrar em bloco para o partido Progressista.

Essa movimentação visa formar uma chapa coesa que almeja conquistar quatro cadeiras no legislativo municipal.

Enquanto isso, Cléber Verde se encontra em uma corrida contra o tempo para reconstruir o MDB em São Luís, que ficou praticamente esvaziado.

Sua maior dificuldade reside em encontrar lideranças dispostas a aceitar um papel secundário em apoio ao seu filho, que concorrerá a uma vaga na Câmara Municipal.