Os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro tomarão um novo rumo nesta semana, e devem se concentrar nas alegações de vendas ilícitas de joias que supostamente foram entregues ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A relatora da CPMI, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), demonstrou sua intenção de examinar a possível conexão entre esse caso de venda de joias e os financiadores dos atos que ocorreram no dia 8 de Janeiro. A relação entre esses eventos suscita questionamentos sobre o financiamento e suporte logístico para manifestações polêmicas.

“O mandado de busca e apreensão da Polícia Federal nos traz a necessidade de apurar se existe uma relação entre a venda fraudulenta de produtos luxuosos por agentes públicos e os financiadores dos atos do 8 de Janeiro”, afirma Eliziane. Ela também avalia entrar com pedidos para “convocar pessoas atingidas por esse mandado”, declarou a parlamentar.

Entre os alvos dos mandados de busca e apreensão estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid; pai do tenente-coronel, o general Mauro Lourena Cid; o ex-ajudante de ordens, tenente Osmar Crivelatti; e o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef.