Em um cenário preocupante, o Brasil alcançou um número recorde de mortes por dengue no ano de 2024, com 1.116 óbitos reportados apenas nas primeiras 13 semanas. Os dados, provenientes do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, revelam uma situação sem precedentes desde o início dos registros em 2000. Vale lembrar que, no ano passado, a verba de combate à doença sofreu uma queda de 60% em relação ao último ano de Bolsonaro.

A crítica se intensifica ao observar que o governo Lula não conseguiu reverter a tendência crescente de casos, que já vinha se agravando nos anos anteriores, com 1.094 mortes em 2023 e 1.053 em 2022. A comparação com o mesmo período do ano passado, que registrou 388 mortes, evidencia um aumento drástico e a necessidade urgente de medidas eficazes de controle e prevenção.

Outro dado alarmante revela que as mortes podem ter sido causados por cortes de custos da gestão Lula. O Ministério da Saúde reduziu, com o petista, em 61% do orçamento com campanhas de prevenção contra a dengue de 2022 (na administração de Jair Bolsonaro) para 2023 (sob Luiz Inácio Lula da Silva).

Além do aumento de óbitos, o país enfrenta uma explosão no número de casos de dengue, com quase 3 milhões de infecções reportadas até agora, um salto significativo em relação aos 589.294 casos do ano anterior. A situação atual reflete uma falha crítica nas políticas de saúde pública e na resposta do governo à crise das arboviroses.