Em mais um desenvolvimento envolvendo a administração do prefeito Eduardo Braide, um projeto relacionado ao pagamento de precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), destinados aos profissionais do magistério, foi encaminhado à Câmara de Vereadores de São Luís.

Contudo, o que surpreendeu a todos foi a inclusão de artigos pautados em emendas de vereadores que, curiosamente, haviam sido previamente vetados pelo próprio prefeito.

Em termos práticos, os artigos em questão abordam temas como a participação da categoria beneficiada por meio de representantes e a incidência de contribuição previdência e imposto de renda. Essas questões já haviam sido sugeridas em emendas enviadas ao Executivo Municipal, mas, surpreendentemente, fizeram parte dos vetos do prefeito Braide.

A situação gerou um verdadeiro imbróglio na Câmara de Vereadores, uma vez que a derrubada dos vetos era vista como um passo necessário para acelerar o pagamento dos precatórios do Fundef, que têm potencial para beneficiar mais de 13 mil famílias na cidade.

O presidente da Casa, vereador Paulo Victor, reforçou o compromisso da Câmara em apoiar a categoria dos professores. Ele expressou sua preocupação com a situação, afirmando: “É no mínimo lamentável o que o prefeito está fazendo com a classe dos professores. O projeto de lei dos precatórios do Fundef chegou à Câmara cheio de inconsistências jurídicas. Nós, vereadores, fizemos emendas para corrigir e aperfeiçoar algumas dessas questões. Emendas essas que foram todas vetadas. Nós acabamos de apreciar os vetos, e seguindo a vontade da maioria dos professores, que obviamente não aguenta mais esperar para ter o que é seu por direito. Ou seja, foram acatados os vetos a fim de acelerar o pagamento a estes profissionais.