Bolsonaro chama Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil de “bandidos, corruptos e marginais”
A fala veio após o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, afirmar que "não existem bolsonaristas" no estado
Por Redação
De O Jogo do Poder, em São Luís
Publicado em
18
de
outubro
de
2024
Atualizada em
18/10/2024 : 10h10
As declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra os deputados federais do Maranhão, Josimar Maranhãozinho e Pastor Gildenemyr, continuam gerando repercussão no cenário político.
Durante uma entrevista à Rádio Online AuriVerde Brasil, nesta quinta-feira (17), Bolsonaro chamou os parlamentares de “bandidos, corruptos e marginais”, criticando sua permanência no Partido Liberal (PL).
A fala veio após o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, afirmar ao jornal O Globo que “não existem bolsonaristas” no estado.
Bolsonaro demonstrou insatisfação com Valdemar e ressaltou que, embora seja apenas o presidente de honra do PL, não aceita que o partido mantenha parlamentares envolvidos em escândalos de corrupção.
O ex-presidente relembrou uma operação de busca e apreensão nas casas de Maranhãozinho e Pastor Gildenemyr, ocorrida semanas antes, em Imperatriz (MA), como exemplo do que considera inaceitável para o PL.
Ele enfatizou que, para o partido se diferenciar, seria necessário expulsar os dois parlamentares. “Ou expulsa esses dois […] pegos em corrupção, ou fica difícil falar que o PL é um partido diferente”, declarou Bolsonaro, reiterando também sua intenção de ser candidato nas eleições de 2026.
As declarações provocaram ainda mais tensão entre Bolsonaro e Valdemar, deixando a liderança do PL diante de um impasse sobre a gestão da crise interna.