O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou nesta quinta-feira (9) que antecipará sua aposentadoria, após mais de 12 anos na Corte.

Mesmo fora do cargo, Barroso continuará recebendo R$ 33.260,68 líquidos por mês e manterá todas as prerrogativas de ministro, conforme dados do Portal da Transparência do STF.

Ex-integrantes como Marco Aurélio Mello, Joaquim Barbosa, Rosa Weber e Carlos Ayres Britto também recebem o mesmo valor.

O magistrado, de 67 anos, deixará de receber apenas o abono de permanência, no valor de R$ 7.600,50, pago a quem segue na ativa após cumprir os requisitos para aposentadoria.

Durante a sessão em que anunciou a decisão, Barroso foi aplaudido de pé pelos colegas e fez um discurso emocionado, afirmando que “chegou a hora de seguir outros rumos” e que deseja viver “sem a exposição pública e as exigências do cargo”.

Indicado ao STF em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff (PT), ele presidiu o Supremo e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entre 2023 e 2024.

Sua saída já era cogitada desde o fim do mandato na presidência da Corte, em setembro, quando Edson Fachin assumiu o posto.

Com a aposentadoria, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar o novo ministro que ocupará a vaga deixada por Barroso.