O governo Lula (PT), após quase dez meses de mandato, apresenta uma avaliação positiva de 38% e uma avaliação negativa de 29%, de acordo com pesquisa da Quaest realizada de quinta (19) até domingo (22) com 2.000 pessoas. A margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais.

Houve uma deterioração na opinião sobre a administração de Lula, que, em agosto, teve uma avaliação positiva de 42% e uma negativa de 24%. Os 29% de avaliação regular permaneceram inalterados, e 5% não souberam ou não quiseram responder.

As opiniões positivas sobre o governo tiveram uma pequena variação dentro da margem de erro, enquanto as negativas aumentaram em cinco pontos percentuais, alcançando a pior marca da série, repetindo o desempenho observado em abril.

No Nordeste, onde Lula teve uma vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL) nas eleições anteriores, as avaliações favoráveis ao governo caíram de 56% para 48%, enquanto as opiniões desfavoráveis subiram de 18% para 21%. Um total de 29% consideram a gestão regular, e 3% não souberam ou não responderam.

A pesquisa da Quaest também avaliou a aprovação do trabalho de Lula. Os números acompanharam a tendência de queda: 54% aprovam o trabalho do presidente, em comparação com 60% em agosto, enquanto 42% desaprovam, contra 35% na pesquisa anterior. Quatro por cento não souberam ou não quiseram responder.

Outra questão levantada na pesquisa foi a agenda internacional de Lula. Para 55% dos entrevistados, a quantidade de viagens é excessiva, enquanto 37% a consideram adequada. Oito por cento não souberam ou não quiseram responder.

Além disso, 60% dos entrevistados afirmam que o presidente dedica tempo excessivo a compromissos no exterior, enquanto 27% têm uma opinião oposta. Treze por cento não souberam ou não quiseram responder.

O levantamento foi financiado pela corretora de investimentos digital Genial Investimentos, controlada pelo banco Genial.