Uma análise das sessões plenárias do Supremo Tribunal Federal (STF) revela que, entre fevereiro e maio, apenas seis das 22 sessões contaram com a presença física de todos os 11 ministros. A maioria das sessões ocorreu de forma remota ou com ausências.

Durante esse período, Cristiano Zanin foi o único ministro presente em todas as sessões presenciais, enquanto Luís Roberto Barroso não participou virtualmente de nenhuma delas, mas faltou a uma sessão presencial.

Dias Toffoli liderou em participações por videoconferência, seguido por Kassio Nunes Marques, Luiz Fux, André Mendonça e Alexandre de Moraes.

A transparência das ausências gerou críticas, especialmente após a revelação de que três ministros viajaram para Londres com despesas pagas por um evento privado.

“[…] As ausências são devidamente justificadas e que a modalidade de participação remota, implementada desde a pandemia, permite que os ministros prossigam com os julgamentos, mesmo quando estão fora por compromissos acadêmicos ou pessoais”, disse o STF.