A advogada que foi presa após agredir e ofender funcionários do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, teve seu registro profissional suspenso. Com isso, Luana Otoni de Paula André fica impedida de exercer o ofício.

A mulher foi solta nesta terça-feira (25), após passar por audiência de custódia. A magistrada responsável pelo caso entendeu que apesar de a conduta ser reprovável, não havia elementos suficientes para decretar a prisão preventiva.

Foi concedida então liberdade provisória, fixando a medida cautelar de comparecimento mensal em juízo. A audiência foi realizada virtualmente. Em depoimento, ela afirmou que sua prisão ocorreu de forma irregular, sem registro de agressões ou então abuso de autoridade.

Luana Otoni de Paula André foi impedida de embarcar por apresentar sintomas de embriaguez. Segundo o boletim de ocorrência, após a apresentação do cartão de embarque, um funcionário da companhia aérea afirmou que ela precisava ser realocada em outro voo por medidas de segurança, previstas nos protocolos da aviação civil. A mulher então tentou agredi-lo com chutes e socos, além de proferir diversas ofensas racistas.

A Polícia Federal foi acionada e deu voz de prisão à suspeita. Os agentes também foram ofendidos verbalmente pela mulher. Nesta segunda-feira, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Minas Gerais, revogou a nomeação da advogada do cargo de presidente da Comissão de Direito da Moda da OAB no Esta