A decisão do prefeito Eduardo Braide (PSD) de encerrar a Feirinha São Luís, projeto emblemático criado na gestão anterior, tem causado indignação e preocupação entre os moradores e empreendedores da capital maranhense.

A feira, que se tornou um importante ponto de encontro cultural e econômico no Centro Histórico de São Luís, lotava semanalmente as praças Benedito Leite e João Lisboa, trazendo vida e movimento para a região.

A medida, vista por muitos como uma estratégia política em busca da reeleição de Braide e uma possível aspiração ao Palácio dos Leões em 2026, foi duramente criticada por diversos setores da sociedade.

Barraqueiros, comerciantes, empreendedores e artistas, que dependiam da feira para sua subsistência, agora se veem sem um importante espaço de venda e exposição de seus produtos e talentos.

Além disso, a população perdeu um valioso equipamento de lazer e ocupação dos espaços urbanos, algo considerado uma prioridade nas capitais mais desenvolvidas do Brasil e do mundo. A Feirinha São Luís não apenas promovia a cultura local, mas também proporcionava momentos de convívio e diversão para os habitantes da cidade.

De acordo com informações, Braide estaria enfrentando débitos pendentes com artistas, montadores de palcos e estruturas, bem como outros fornecedores que colaboravam com a realização semanal do evento.