Rossi busca cidadania brasileira, mas chances de defender a Seleção são remotas
A naturalização abriria portas para uma eventual convocação pela Seleção Brasileira
Por Antônio Padilha
De O Jogo do Poder, em São Luís
Publicado em
31
de
outubro
de
2025
Atualizada em
31/10/2025 : 12h10
Decisivo nas partidas do Flamengo, o goleiro argentino Agustín Rossi iniciou o processo para obter cidadania brasileira, com o apoio do clube, onde atua desde 2023.
A naturalização abriria portas para uma eventual convocação pela Seleção Brasileira, mas as regras da Fifa tornam esse cenário improvável.
Apesar de já ter sido chamado pela Argentina em 2021, Rossi nunca disputou partidas oficiais pela equipe o que, em tese, o deixaria elegível para uma mudança de nacionalidade esportiva.
No entanto, a federação exige que o atleta tenha laços diretos ou residência mínima de cinco anos no novo país, além de submeter um pedido formal justificado e comprovado.
O goleiro, que tem contrato com o Flamengo até 2027 e planos de permanecer no Rio, preenche parte dos requisitos legais para a naturalização, como residência e bom histórico civil.
Ainda assim, o processo não garante sua convocação pela Seleção. O técnico Filipe Luís, ao ser questionado sobre o tema, tratou a hipótese com bom humor: “Você imagina um argentino jogando um Mundial pelo Brasil? Não vejo (risos). Mas tem nível.
Claro, tem todo o direito de ganhar o passaporte”, afirmou. Mesmo com o talento em destaque no Flamengo, Rossi deve seguir com o verde e o amarelo apenas nos documentos — e o vermelho e preto como suas cores principais.