O Estadão fez duras críticas a postura adotada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, na atuação do maranhense na crise ambiental que o Brasil vai enfrentando.

O editorial inicia criticando a inércia e a falência das ações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em preservar os biomas nacionais, ora esturricados por queimadas sobretudo criminosas, mas mesmo assim isso não autoriza o STF a preencher o vazio de governança deixado pelo chefe de Estado e de governo. Nem muito menos por meio de decisões tomadas por um só ministro – no caso, o novato Flávio Dino.

Na avaliação do Estadão, o ministro Flávio Dino, novato do STF, tem adotado medidas que ultrapassam suas atribuições, especialmente no que diz respeito à governança ambiental.

O editorial chega a ressaltar que é necessário dizer a Flávio Dino que a função de ministro do STF é apenas julgar, mas ele parece convencido de que também deve governar e legislar, em nome da salvação ambiental do País. Por conta disso, faz questão de lembrar que a separação de Poderes ainda existe no Brasil.

Não por menos, o editorial se chamou :”Flávio Dino, o ministro três em um”.